quinta-feira, 22 de março de 2012

Nostalgia

Revirando as caixas velhas e empoeiradas daquela casa nostálgica com seus quartos e salas grandes, me peguei assistindo uma cena da minha infância, correndo pra lá e pra cá com meus primos e meus irmãos, sem medo de nada, sem que nada pudesse nos deter ou nos amedrontar, juntos estávamos fortes. tínhamos um castelo nosso, a casa do nosso tio! Escrevíamos tudo num diário de aventura e guardávamos numa lata, debaixo de algum assoalho velho e solto, que pra nós, era onde ficava nosso tesouro. Fazíamos mil e uma promessas que nunca nos separaríamos, e onde quer que nós fossemos, nos lembraríamos uns dos outros. Voltando pra minha realidade, sentado no chão daquela casa velha, sem móveis algum onde não habitava mais ninguém, de repente me deu uma saudade. Saudade de tudo aquilo que era bom, que me fazia feliz. Era simples, quase nada, mas fazia de mim, a pessoa mais feliz desse mundo! Só agradeço a Deus pelos primos, irmãos e a família maravilhosa que Ele me deu, me sinto tão privilegiado por isso...

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain

4 comentários:

  1. Lendo me lembrei muito mesmo do filme de Amélie,não só pela foto. Enfim, tenho meus momentos nostálgicos também, coisas simples que me faziam feliz e satisfeita com minha vida. Eu só tenho agradecer também a Deus pela família que tenho,mesmo sendo pequena :]

    Beijos ><

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  2. Ah, eu também não passo um dia sem agradecer a Deus a benção que é a minha família! Minha irmã, meus primos.. isso gera tantos momentos maravilhosos, lembranças indestrutíveis!
    Beijos!

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  3. Ai, Math, tem horas que bate uma sensação meio inexplicável, uma saudade daquilo que era bom e que, hoje em dia, talvez pelo amadurecimendo ou pela simples falta de tempo, a gente não nota mais ou que mudou. É muito triste, né? Máquina do tempo pra ontem!
    Mas, realmente, a única coisa que nunca deve mudar é a família. É o bem mais raro que a gente vai encontrar nessa vida, não tem outro...

    Beijos!

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  4. Eu fui lendo e me lembrando da minha infância, quase totalmente igual a sua. Mas era na casa da minha avó. O que aconteceu é que cada um foi para um canto do Brasil. Cada um seguir sua vida, ter sucesso naquilo que escolheu. Sempre que dá, a gente se encontra, se reúne. Mas eu lembro que fui uma criança que não tive pressa de crescer. Era bom demais e agora todas as lembranças paupáveis que tenho também cabem dentro de uma caixinha. A escolha da imagem foi perfeita para o texto.
    Adoro o jeito que você escreve.

    Beijos
    http://bolasdemeia.blogspot.com.br/

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